143/2024 LE VOURDALAK

Já que ontem foi dia de falar de filme de zumbi, humanista, mas zumbi, hoje vou falar de filme de vampiro.

Tava com muita saudade de ver um filme de vampiro e o francês Le Vourdalak deu uma saciadinha na vontade.

Mas quero mais, diretores.

Le Vourdalak é baseado em um conto do Tolstoy de mesmo nome e o filme é a estreia na direção de Adrien Beau, que já foi estilista do John Galliano e do Dior.

Fino ele.

E esse senso estético se vê neste filme que conta a história de um nobre francês perdido por uma floresta quando encontra a casa de uma família que lhe oferece um prato de sopa e pousada pela noite.

Só que essa família está preocupada porque o pai velhinho dos 4 filhos saiu de casa faz dias e disse que se não voltasse em 7 dias, era pra esquecerem dele.

Aos 45 do segundo tempo a família encontra o corpo do pai caído meio que do lado de onde eles vivem e ao salvarem o pai e colocá-lo à mesa para que ele coma alguma coisa e se recupere, a gente vê que o velhinho é velhinho de verdade, como a gente pode ver no trailer.

O legal do filme é nos apresentar uma história totalmente nova em relaçnao a lendas de vampiros, o que mostra que o grande Tolstoy não para de me surpreender.

O filme foi feito em Super 16mm e por si só esse negativo já cria uma atmosfera toda especial, propícia para contar essa história gótica florestal, com tudo o que a gente ama quando se fala em vampiros.

Le Vourdalak é um filme quase experimental de vampiro, feito com meia dúzia de euros e que resolve bem os problemas de produção, mesmo com um roteiro bem simples, bem escrito mas dirigido por alguém que não sabe muito de cinema em si.

NOTA: 🎬🎬🎬

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