179/2024 EU SOU: CELINE DION

Eu Sou: Celine Dion, o documentário da Prime Video sobre a super cantora, termina com uma das imagens iniciais, ela bem jovem se espantando com o tamanho do teatro onde vai se apresentar.

O motivo meio óbvio é nos mostrar que aquela menina que não sabia onde iria terminar, que estava começando tudo, está agora, décadas depois, sucessos gigantescos depois, está começando de novo.

Tudo por causa de uma doença que literalmente paralisou a vida e a carreira da canadense Celine Dion, culminando com o cancelamento de sua residência em Las Vegas, o que é mostrado no filme e tratado exaustivamente pela diva ao dizer o quanto ela sente muito por decepcionar os fãs.

Em um momento ela diz que acha ser uma macieira e que ao final de seus shows, ela acredita que os fãs vão embora para suas casas com cestas cheias de maçãs que ela os presenteou em suas apresentações.

É nesse clima meio cafona que a gente assiste um dos documentários mais pitorescos e únicos que eu já vi na vida, sobre uma grande estrela da música (mas que não é muito boa atriz) que passa por um momento muito delicado de sua vida e resolve nos mostrar tudo isso.

Contado somente por ela mesma.

Não tem ninguém no filme além de Celine Dion pelas quase 2 horas de filme. O que em princípio fui achando interessante mas logo se mostrou um tour de force pra mim que não sou fã, muito pelo contrário.

Mas acompanhar a luta da cantora para melhorar dessa síndrome que “tentou” acabar com sua vida e principalmente com sua voz, é de chorar mesmo.

Celine Dion sofre, chora, tenta, se esforça, tudo para as câmeras, culminando com uma crise “do nada”, quando ela chegava para a fisioterapia, depois de uma sessão de gravação.

Acompanhar o sofrimento de Celine “ao vivo”, depois de ouvirmos ela contar tudo o que passa, é uma das coisas mais tristes e também mais cruéis que já assisti em um documentário.

Ver uma pessoa, qualquer que seja, sofrer por alguns minutos, nem tantos, mas mais do que o necessário, é horroroso e, pode me criticar, mas eu acho que eu não precisava ver o que eu vi.

Assim sendo, assista sob sua própria conta e risco. Juro. É de chorar mesmo, apelativo no “úrtimo”.

NOTA: 🎬🎬🎬

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