15/365 FREAK SHOW

Sabe aquele filme que tinha tudo pra dar certo e erra na mosca?

Freak Show não é esse filme.

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Não, pera, Freak Show é o erro na mosca do ano.

E à medida que você vai assistindo você percebe que não tinha como dar certo de começo.

Que ideia meia boca, que roteiro péssimo, que texto ruim, que direção horripilante, que oportunidades perdidas, nossa senhora do glitter.

Freak Show conta a história de Billy Bloom, um adolescente gay e não conformista, que gosta de se montar e de causar, tentando sobreviver em uma escola super tradicional e super careta.

Ah, detalhe: Billy Bloom é milionário e tem o pai mais compreensivo de todos, apesar de não concordar com as escolhas estéticas do filho, por assim dizer.

Imagina um club kid rico rico rico indo pra escola e pouco se fudendo com o que falam dele.

Ele vai ser xingado, zoado, vai rolar bullying aos montes e ninguém vai ajudá-lo.

Até que um dia, por ser mais saidinho com um dos atletas da escola, leva uma surra que o deixa dias e dias em coma e todo arrebentado.

Mas Billy não se faz de rogado: depois de tudo isso volta arrasando e resolve concorrer a rainha da formatura, a queen concorrendo a homecoming queen.

Oi, dormiu? Eu quase no filme.

Billy é um lorde inglês, entende tudo de Oscar Wilde, é ousado, fala bem, rebate bem as críticas que recebe mas não é um personagem bom.

E na minha opinião, a culpa de tudo isso é da diretora Trudie Styler, a mulher do Sting que estreia nesse filme.

Milionária e com bons contatos, nem a trilha do filme ela fez direito.

Freak Show é baseado no romance de James St. James, o club kid americano por excelência.

Nem a Bette Midler como mãe do Billy salva alguma coisa.

Ela aparece no filme inteiro com 2 figurinos só. É o tipo de coisa que eu não perdoo numa produção dessas.

O problema é que St. James escreveu o livro que basearam o classiquinho indie underground Party Monster, que é um filme bacaninha mas que tem uma puta história interessante.

Dessa vez St. James achou que era escritor e parece que escreveu como se tivesse 15 anos de idade e quisesse arrasar. Mas errou feio.

E Trudie também.

O filme carece de alma, de senso de humor, de finesse. É frio, sem profundidade e sem graça.

Só pra constar, a única coisa que se salva no filme é o eye candy Ian Nelson.

Pule correndo pro próximo.

Nota: 🎬

(opção para assistir o filme)

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3 pensamentos sobre “15/365 FREAK SHOW

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