George Michael: Freedom já é um dos grandes documentários musicais de todos os tempos.

O filme, escrito e dirigido pelo próprio George Michael e seu amigo e empresário David Austin, conta a história do Deus do pop, desde seu estouro com o Wham! até, principalmente, sua briga com sua gravadora para ter liberdade total, depois de anos e anos com um contrato que, segundo o próprio, não só lhe tolhia mas também ficava com muito mais dinheiro do que ele acha que a gravadora merecia.

Dizem no documentário que ele ficou pronto dias antes de GM falecer em 2016, o que eu acredito, porque apesar dos pesares, o filme é absolutamente pró GM.

Claro que se você faz um documentário sobre você mesmo, não vai colocar gente falando mal de você ou colocar muita notícia ruim.

Mas eu acho que podia ter um pouco mais de crítica do que tem.

De qualquer maneira, o filme é demais.

Conta muito como um cantor de 24 anos de idade ficou rico, milionário, bilionário, maior que seus ídolos Prince, Madonna e Michael Jackson, amado por todos e como esse cantor, sozinho, não aguentou a fama toda e entrou numa crise sem fim, numa depressão absurda, que no final das contas acabou nos presenteando com poucos mas maravilhosos discos.

Mas pra mim, a grande coisa do filme, além de ter um George Michael abrindo o coração e falando de depressão, de pressão e de amor, é ter uns convidados falando de GM e de sua música.

A gente vê Elton John, Stevie Wonder, Liam Gallagher, Mary J Blige, Naomi Campbell, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Jean Paul Gaultier, Nile Rodgers, Mark Ronson, Ricky Gervais, todos eles contando histórias sobre o próprio e sobre as músicas.

NOTA 🎬🎬🎬🎬

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