Ravina é um filme húngaro em cartaz em outro festival de cinema fantástico brasileiro, o Cinefantasy.
O Fantaspoa termina amanhã e o Cinefantasy começou ontem, dia 16 e vai até o dia 29, cheio de novidades e estreias internacionais.
Um desses filmes é este drama sobre um pai tentando se reconectar com o filho já quase adulto.
O filme não é um filme fantástico em si, como eu esperava por estar no catálogo de um festival como o Cinefantasy.
Mas o filme é bom, é a estreia dele na América Latina e vale a pena se não por nada, pela curiosidade dele ter sido escrito e dirigido por Balázs Krasznahorkai, que foi assistente de direção do maravilhoso Filho de Saul.
Ravina é aquele acidente geográfico mais conhecido como barranco que é onde pai e filho ficam presos e lá discutem sua relação e seu relacionamento que foi quase inexistente por toda a vida do jovem.
Bálint, que deixou a Romênia para estudar medicina na Hungria e depois na Inglaterra, quando sua namorada estava grávida, volta à sua cidade natal para enterrar seu pai e tenta se reconectar com seu filho Simon, às vésperas de ser pai novamente.
Ele logo descobre que Simon está envolvido com a gangue de Dumitru, o bandidinho local, pra quem deve muito dinheiro e meio que trabalha como um empregadinho dessa turma errada.
Bálint se sente não só culpado por tudo o que vê ao seu redor, como nunca achou que se sentiria, mas tem certeza que pode fazer com que as coisas melhorem.
O drama é bom, o elenco é fantástico, mas o roteiro é quase ingênuo, o que me deixou meio chocado.
Em pleno 2021 não dá pra que alguém escreva um filme tão simplista com cara de profundo e que tenha (poucas) soluções como que se criadas por um adolescente bobo em uma escola ruim de cinema.
Se quiser arriscar, é só clicar aqui e assistir.
NOTA: 🎬🎬
Um pensamento sobre “107/2021 RAVINA”