Firebird é um drama gay , escrito e dirigido por Peeter Rebane, estoniano meio inglês.
Esse meio a meio do diretor, que nasceu em um país de terceiro mundo e foi criado e educado na meca européia, estudou em Harvard e em Oxford, fala muito do filme.
Firebird conta a história de um amor absolutamente proibido entre um piloto de avião de caça, famoso e super reconhecido, por um cadete novato que se deixa levar por esse amor arrebatador apesar de todos os pesares.
O filme é baseado numa história real que foi um escândalo à época.
É mais uma história gay proibida, que quando aconteceu, os protagonistas poderiam ter ido para a cadeia, porque até a década de 1990 era crime na Estônia ter relações com outra pessoa do mesmo sexo.
O filme mostra bem o quanto as histórias se repetem pelo mundo afora e de como Drummond sempre esteve certo quanto disse “conte histórias de sua vila e contará histórias do mundo”.
A diferença aqui é que o amor entre o jovem Sergey (Tom Prior) e o famoso piloto Roman (Oleg Zagorodnii) aconteceu em um país onde se descobertos, eles seriam presos e provavelmente morreriam por seu amor.
A vergonha, ou o armário, foi tão radical neste caso que a história do casal me deu raiva de assistir em um primeiro momento, mas depois eu entendi que o instinto de sobrevivência é inveitável.
Firebird é um filme bonitinho, mas é ingênuo demais, no mal sentido.
Eu fico meio chocado quando vejo roteiros e histórias como essa que se transformam em filmes bem medianos, neste caso por causa de um diretor que não tem noção do que estava fazendo.
O filme é todo certinho mas é um certinho caretinha, parece que o diretor fez as 2 universidades mais absurdas do mundo e não teve aula nenhuma, porque esse parece um filme de primeiro semestre de aluno que não presta muita atenção no que deveria aprender.
NOTA: 🎬🎬🎬1/2
Resenha em 30 segundos ou menos:
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