Tempo é mais um filme do truqueiro M. Night Shyamalan que eu tinha prometido não assistir e aqui estou escrevendo, ou melhor, xoxando o filme, como sempre faço.

Todo mundo assistiu o trailer de Tempo, que foi lançado meses atrás e te digo uma coisa: o interessante do filme tá no trailer.

Tempo conta a história de uns turistas em um hotelzão que são aconselhados pelo gerente a irem passar o dia em uma praia escondida onde ninguém vai.

Só que logo eles descobrem 2 coisas e a primeira é a que a gente vê no trailer: eles começam a envelhecer muito rapidamente.

Tempo é baseado em uma história em quadrinhos e o Shyamalan sempre disse que seu cinema é como se fossem histórias em quadrinhos que ganhavam vida.

Neste Tempo, a vida é curta e o filme é longo.

O elenco é bom, tem o Gael Garcia Bernal de pai de família falando uns textos bizarros pra umas câmeras posicionadas em lugares errados, o que é ridículo, considerando que este senhor, o diretor, já fez uns 10 filmes, né.

Tem a musa Vicky Krieps de mãe de família perdida, quer dizer, perdida como atriz, já que o Shyamalan erra também com ela.

E tem o próprio M. Night Shyamalan, que começou a aparecer em seus filmes como um Hitchcock sorrateiro e neste Tempo, já tem um papel grande demais pra nosso (meu) gosto.

Cara de pau.

Mais uma vez eu digo que só assisto filmes deste diretorzinho pra poder falar mal com consistência porque falar mal sem ter visto fica sem graça.

O problema é que neste Tempo nada além do que você vê no trailer dá pra contar.

Assim sendo, acredite em mim, é tudo ruim, pretensioso como sempre e neste caso específico, você fica com vontade de estar naquela praia e envelhecer logo pra não ter que chegar ao fim desta porcaria.

NOTA: 🎬1/2