345/2022 CHRISTMAS BLOODY CHRISTMAS

Christmas Bloody Christmas era exatamente o filme de Natal que a gente não sabia que precisava pra terminar 2022.

O filme foi escrito, produzido e dirigido por Joe Begos, um dos caras mais legais do indie radical americano, diretor dos meus preferidos Bliss e VFW, filmes violentaços, com sangue pra tudo que era lado e com roteiros bem escritos.

Aqui não é diferente.

O filme é bem escrito também, mas a história é aquela que a gente não se cansa de ver, do vilão que sai matando todo mundo que ele encontra pela frete, sem pudor e sem vergonha.

(aliás, já tô esperando a versão do diretor deste absurdo, porque faltou ver umas coisinhas no filme)

O vilão aqui é um Papai Noel eletrônico, que “acorda” na loja de brinquedos quando, na noite de Natal, a gerente tá bebendo, cheirando e transando um monte com o namorado.

Claro que eles são as primeiras vítimas do velhinho mecatrônico psicopata com um machado afiado em mãos.

Mas quem acaba sendo a heroína desesperada do filme é a melhor amiga da gerente da loja, dona de uma loja de discos, que, como um personagem do Tarantino, não para de discutir teorias engraçadas sobre discos do Metallica e do Soundgarden com seu funcionário enquanto eles bebem um monte e fumam umas coisas estranhas na mesma noite de Natal.

Quem diria que um filme todo granulado, colorido, festivo e barulhento, com uma trilha “metaleira, muito sangue, corpos mutilados, muita tripa e muita crueldade, quem diria que salvaria nosso final de ano?

Valeu, Shudder, acertaram na mosca. Ou no machado.

NOTA: 🎬🎬🎬1/2

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