089/2023 BONO & THE EDGE: A SORT OF HOMECOMING, WITH DAVE LETTERMAN

Vamos começar do começo: eu AMO o U2.

E nem venha com piadinhas, insultozinhos, nhénhénhézinhos que eu não tô nem aí.

O U2 é uma das bandas da minha adolescência, cresci com os caras, já vi uma quantidade ridícula de shows deles e me diverti muito em cada um deles, lembro do dia que comprei o Boy e o War, adoro mesmo.

A chatice do Bono de querer fazer o mundo um lugar melhor pra mim é o máximo.

O Bono ser amigo de todo mundo e aparecer tipo em filme do Win Wenders como um extra pra mim é o máximo.

O Boy George fazer piada com o Bono dizendo que ele ainda não achou o que ele tá procurando é porque ele não olhou pra trás, pro baterista Larry Mullen Jr. é o máximo.

O Bono aparecer em listas de paraísos fiscais é péssimo, ainda mais pra quem prega tanto a igualdade e tal. Péssimo.

Mas eu gosto do U2.

Fui assistir Bono & The Edge: A Sort of Homecoming with Dave Letterman, documentário do Disney+ com vontade.

Me decepcionei? Nada. Achei bem legal, divertidinho, meio que um filminho sobre uns milionários que queriam se explicar um pouco.

Gostei dessa “explicação”? Nada. Nem um pouco.

Basicamente o U2 lançou esse documentário, capitaneado por um Dave Letterman que tem um momento fofo e inesperado de redenção, como a própria banda procura no filme, onde eles nos mostram versões bem diferentes de quase 40 músicas de uma carreira gigantesca de mais de 45 anos.

E redenção em música do U2 é mudar letra.

O U2 lançou um disco com revisitações a 40 de suas canções e algumas delas eles inclusive mudaram as letras.

Acredita?

Mas não se pode criticar o artista que resolve mudar a obra. Artista faz o que quiser.

Ah, pode sim. É artista, tá no mundo, lançando coisas há anos e se resolve mudar a letra de músicas lançadas há anos a gente critica sim.

Entendo o que o Bono fez mas não curti.

Mas curti o filme, achei bem bom, bem filmado, bem montado e a ideia deles terem feito um show para mostrar esse feito para uma platéia de super fãs que obviamente, amaram, de perto, em Dublin, num teatro maravilhoso e icônico, tudo lindo, tudo bem feito como tudo o que o U2 faz.

E ainda tem uma participação mais que especial do meu preferido Glen Hansard de Once, um dos melhores amigos do Bono, bacana demais.

O problema é que se essa moda pega daqui a pouco Jesus volta pra reescrever a Bíblia, imagina que lôko!

NOTA: 🎬🎬🎬🎬

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