122/2024 PURE O

Se você, diferente de mim, amou Bebê Rena, a série noia da Netflix sobre a stalker e suas consequências sobre o cara que a persegue, capaz de você amar Pure O.

O filme é sobre Cooper, um músico barra roteirista que tem a Pure O do título, um tipo de TOC (OCD em inglês) menos conhecido mas muito sério também. O foco aqui é saúde mental mas não de uma forma de quase um filme de horror como é a série, mas sim como um drama mais da vida real porém menos potente e urgente.

O filme por vários momentos parece mais váris Ted Talks sobre TOC e saúde mental em geral, já que o diretor foca sua narrativa em quase educar o espectador sobre a doença e sobre seus tipos de consequências e tratamentos.

E Pure O no final das contas acaba parecendo mais um guia do que um filme em si, já que a história de Cooper em seu dia a dia depois de ser diagnosticado com esse tipo de TOC e ter q aprender a viver tendo tal consciência é complicado já que ele está noivo mas principalmente porque ele trabalha em um centro de reabilitação chiquérrimo.

Sobrou aula, faltou história, o que é um pena porque o que eu vi de roteiro e construção de personagens é incrível. E a vibe “tá tudo certo, você vai conseguir” do filme também é boa, sem cair no piegas, o que não é uma tarefa fácil.

NOTA: 🎬🎬🎬1/2

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