Feliz ano novo!

E pra começar com os 2 pés direitos, um dos filmes mais lindos dos últimos tempos.

Minari é tão mas tão emocionante que a sequência de abertura do filme já me fez chorar de emoção, com uma trilha que começa muito bem e só melhora.

Na década de 1980 nos EUA, uma família coreana se muda para o interior do Arkansas para começar do zero, tentando realizar o sonho do pai de cultivar vegetais para sua comunidade de imigrantes.

Mas obviamente que nada é fácil nesse filme semi auto biográfico do roteirista e diretor Lee Isaac Chung.

(Um momento de aplausos em pé para o diretor Chung)

O menino David, sua irmã Anne, sua mãe Monica e seu pai Jacob levam uma vida de privações em um casa com rodas, no meio do nada, procurando água, plantando muito e colhendo aos poucos, tudo muito diferente do que eles viviam na Califórnia, com a diferença que essa é a oportunidade que Jacob acredita que irá mudar a vida de seus filhos.

Quantas vezes já assistimos filmes com essa história, de superação, de tentativa, de sonhos e de famílias que podem se desfazer no meio de tudo isso?

A diferença é que Minari é conduzido pelas mãos e pela mente mais que hábil, cuma uma delicadeza e sabedoria dignas de um ser superior.

Lee Chung não cria só um filme em Minari, mas várias pequenas histórias tocantes que juntas servem para um bem maior.

Nada mais precisa ser dito de Minari apenas que é um dos poucos filmes obrigatórios dessa nossa época, uma ode ao amor, às raízes, à história e ao que está por vir.

NOTA: 🎬🎬🎬🎬🎬