Nesse dia tão simbólico de números “21”, vamos de filme good vaibêra irlandês bom demais.
Pixie é uma mulher bem “doida” (Olivia Cooke, sempre boa), segundo os caras que querem dar uns beijos nela.
Jovem, dona de si, faz o que quer, quando quer, a hora que quer.
Até se juntar com 2 “amigos” bem barra pesada pra roubarem dinheiro (e outras coisinhas mais) dos padres da igreja local que são traficantes internacionais de, olha só, heroína.
Tudo isso não só pra fugir da cidadezinha micro que mora no meio do nada irlandês mas também para vingar a morte da mãe, anos atrás, assassinada tempos atrás, não se sabe por quem.
O que Pixie não esperava era que seus parceiros de fuga seriam 2 nerds que estudaram com ela que não tem o menor traquejo pra lidarem com gangsters, traficantes e padres gangsters traficantes.
Pixie, a personagem, é o máximo, o protótipo da mulher empoderada da nossa época.
Pixie, o filme, é mais um dessa leva maravilhosa de coisas muito boas saídas da Irlanda, como um dos meus preferidos Calm With Horses.
Se você estiver procurando um filme sussa, mas nem tanto, engraçado, mas violento, com senso de humor apurado, mas também bem sério, assista Pixie e seja feliz.
NOTA: 🎬🎬🎬🎬
Amei esse filme.
Me lembrou uma espécie de “Jackie Brown” versão irlandesa, mas com mais humor negro e ação, principalmente pela trilha com essa pegada bem “soul”, mas é bem maiss: ótimos personagens, roteiro e deliciosamente blasfemo…. me fez pensar que também é uma sátira com a gênese: A protagonista, que passa a maior parte do filme de vermelho, é a serpente fazendo um dupla de amigos pretensamente heteros cometerem o pecado da homossexualidade enquanto roubam o “fruto proibido” psicodélico dos “anjos” armados da casa de deus. Eu não recusaria uma sequência….
Bela leitura