082/2021 ÁRTICO

Ártico é quase bom.

É estrelado por nosso muso Mads Mikkelsen, o que é ótimo, mas também praticamente só tem ele no filme, o que não é quase legal.

Mads é piloto de um avião que caiu no Ártico e por lá ele espera, sobrevivendo como pode, pescando, tentando se aquecer, escrevendo SOS gigante na neve, o que não é tão legal pra ele.

Fim.

Mentira.

O problema de Ártico ser quase bom é exatamente esse, quase nada acontece.

E o pouco que acontece, esse quase, transforma o drama desse cara de maneiras tão caóticas, sem fazer o menor sentido, já que ele sempre poderia optar por largar o caos e tentar seguir em frente.

É o quase convincente.

O filme é bonito, claro, todo feito no meio do nada do gelo e tal, até com uns closes de um urso polar faminto, mas de novo, é quase interessante.

E o pior de tudo: poderia ter o final mais punk de todos, mas de novo, ficou no meio do caminho.

O filme é tão quase que foi selecionado, não sei como, para o Festival de Cannes e saiu de lá sem prêmio algum.

Agora, o mais bizarro do filme é que ele foi escrito e dirigido por um brasileiro, o Joe Penna, também conhecido como a sensação do YouTube Mystery Guitar Man.

Lembra dele?

Pois é, quase, né?

NOTA: 🎬🎬🎬

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