Tenho estado bem cansado e estressado esses últimos dias e ontem queria assistir alguma coisa que não precisasse me esforçar muito pra odiar.
Acertei em cheio.
Quando vi esse Dia do Sim na Netflix imediatamente pensei em apagá-lo da lista possível por motivos de Jennifer Garner.
Ela é o tipo de atriz que não diz nada pra mim, sempre com cara e jeitinho de namoradinha casta privilegiada que se esforça demais pra agradar.
Certeza que você conhece várias pessoas assim e nem tô falando de mulher, porque isso é um adjetivo agênero.
Quanto ia bloquear vi que o filme tinha o muso latino, o galã venezuelano, o ator dos atores Édgar Ramirez.
Sem pestanejar, me joguei.
Os 2 são casados no filme, com 3 filhos que moram com eles e que buscam a felicidade apesar da mãe chata demais que tem, que só sabe dizer não.
Sabe a mãe super protetora, que se incomoda com tudo e com todos, que acha que faz bem ter os filhos sob suas asas e que não tem intenção nenhuma de mudar?
Até o dia que ela descobre que seus 3 filhos queridos a comparam com Stalin e Mussolini.
E claro que o pai vivido por Ramirez é o bacana. Óbvio. Sem dúvida.
A mãe fica arrasada e resolve dar uma chance aos filhos instituindo o dia do sim, um dia inteiro onde ela e o marido não vão dizer “não” por 24 horas e farão tudo o que os filhos quiserem.
O dia começa bem e aos poucos os programas escolhidos pela molecada vão se complicando mais que deveriam.
O Dia do Sim é o típico filme de sessão da tarde, que não serve pra nada além de uma diversãozinha totalmente despretensiosa.
Para o meu choque, o filme é lotado de piadas boas, infelizmente perdidas em um filme infantil com um roteiro tão programático que você adivinha até falas dos personagens, o que no fim me diverte muito.
Mas nada disse segura ter que aguentar a Jennifer por quase 100 minutos, que atriz sem graça, minha gente.
NOTA: 🎬🎬