Olha, vou dizer uma coisa: Cinderela da Amazon, a versão empoderada do clássico infantil, não é tão ruim assim quanto estão propagando aos 4 cantos.
O filme é uma bobagem, feito com meia dúzia de dinheiros e a gente enxerga essa pretensão e falta de poder de execução o tempo inteiro.
O legal é que fizeram um musical e colocaram uma cantora, Camila Cabello, para ser a Cinderela cantora, oq ue funciona bem, até porque ela não é uma atriz tão ruim.
Pro caso desse filme.
Daí colocaram estrelas de musicais da Broadway para os papéis mais importantes da história como Idina Menzel de madrasta e o Billy Potter de Fade Madrinhe (sim, usando o pronome neutro e tudo, olha a narrativa, minha gente heheheh).
O que difere esse Cinderela de todas as outras versões anteriores é que a gata borralheira é, como eu disse, empoderada, dona da razão, que não quer um príncipe, quer abrir uma loja pra vender os vestidos que ela cria e produz.
O que poderia ser bem chato, acaba dando um tom mais engraçado. Pelo menos pra mim deu.
Aliás, todas as mulheres do filme são empoderadas, modernas demais para a época, o que fica hilário.
Agora, o que acaba deixando o filme chato é todo o discurso feminista e progressista em um filme muito infantilóide.
O roteiro não acompanha a filosofia do filme, o que é uma pena.
Em Cinderela, trocaram o fofo engraçadinho da Disney pelo adulto bobo estúpido.
Tudo é bobo: os ratinhos são bobos, a comédia é boba, a direção é boba, o que é uma pena.
Cinderela é o típico “filmão” que a gente enxerga as mãos dos produtores e do estúdio segurando a história, não deixando a diretora Kay Cannon fazer o que ela gostaria ao priorizar os closes na estrela Camila Cabello.
Apesar disso tudo, não é a porcaria que dizem, a diversão é garantida e a trilha é se salva lindamente com mashu ps interessantes demais de hinos pop cantados por gente que sabe cantar, o que já é uma bênção.
NOTA: 🎬🎬🎬