296/2022 PETER VON KANT

O que eu AMEI em Peter Von Kant, a adaptação gay perpetrada pelo francês François Ozon da obra prima de Fassbinder, As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, uma das maiores histórias lésbicas do cinema.

Pra começar, a mãe de do diretor de cinema Peter Von Kant, Rosemarie, é vivida pela diva Hanna Schygulla, que estava no original de Fassbinder como uma das pontas do triângulo amoroso original.

A melhor amiga de Peter é a atriz Sidonie, que explodiu para o cinema em um de seus filmes. Ela é vivida por uma mais linda que nunca Isabelle Adjani, que arrasa, desfila, canta e encanta.

A trilha principal do filme é a canção Each Man Kills the Thing He Loves na voz de Jeanne Moreau, a trilha principal de Querelle, o último filme de Fassbinder, cantada pela própria Moreau no clássico gay hardcore oitentista.

O poster do filme é baseado no poster de Querelle, criado por Andy Warhol.

Peter é vivido pelo francês Denis Ménochet, que apareceu em Bastardos Inglórios e que vive um Peter que é a versão cuspida e escarrada do saudoso Fassbinder, talvez um pouco mais limpinho só.

Aliás, o problema de Peter Von Kant é exatamente ter dado um banho perfumado no Fassbinder em geral, o que deixou tudo com cara meio hollywoodiana demais. E olha que no filme o próprio Peter xinga Sindonie dizendo que ela se vendeu pros americanos.

O resto, que decepção.

NOTA: 🎬🎬🎬

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2 pensamentos sobre “296/2022 PETER VON KANT

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