Estamos em 2023 (Feliz Ano Novo!) e o Noah Baumbach continua dando truque e o povo caindo.
Acho que a única vez que ele acertou de verdade foi em História de Casamento.
Não, eu não gosto de Frances Ha, não gosto de A Lula e a Baleia, acho o Noah um cara de adoraria ser o Woody Allen mas que não tem a verve, o humor e tá bem longe da genialidade do baixinho pedófilo.
Sorte dele? Não cinematograficamente.
Quando chegou em uma meia hora de Ruído Branco eu pensei “é uma porcaria, mas que sorte que não é um musical”, daria seria a pá de cal nesta bobagem.
Bobo eu.
Até agora eu não entendi direto o roteiro de Ruído Branco, pra ser bem sincero.
As reviravoltas mirabolantes e absurdas do roteiro não levam a lugar nenhum.
Adam Driver e Greta Gerwig estão caricatos em um nível que eu preferiria que Ruído Branco fosse um musical.
E se fosse, seria algo parecido com a outra bobagem que é Annette.
O filme se passa nos anos 1970’s onde uma família bem peculiar passa por um evento bem disruptivo: uma nuvem tóxica paira sobre sua casa, seu bairro e quase sobre sua cidade.
Eles ficam por uns dias em um acampamento que nada protege nada e o pai, que é um professor universitário que estuda Hitler e fica dando palestra sobre o cara por tudo quanto é lado, com uma paixão avassaladora, que poderia ser inclusive culpado por ser propagandear o nazismo nos meios universitários.
NOTA: 🎬🎬1/2