Pooota filme chato esse Babilônia.
A gente já tinha chegado à triste conclusão que o diretor Damien Chazelle era muito chato. E pretensioso. E prolixo.
Mas eu não esperava que ele atingiria o pico do cúmulo da cara de pau fazendo um filme de mais de 3 horas de duração sobre cheiradores de cocaína na Hollywood antiga.
Sim, porque nem vem com papinho de “ai, queria mostrar como era o início do cinema”.
Não fofo, você mostrou como quantidades de cocaína e de outras muitas drogas foram consumidas nesse início do cinema nos EUA.
Aliás, dá pra gente ver o pseudo sucesso do filme a partir de sua própria personagem principal, a bagaceira que vira estrela do cinema e cai no ostracismo, adivinha, porque cheira e joga e trepa e bebe e não tá nem aí pra nada, Nellie La Roy, vivida desesperadamente pela Margot Robbie.
A partir daí o filme tem seus personagens pra bater a cota étnica, como o mexicano Diego Calva vivendo o assistente que vira produtor e cai em desgraça Manny, a maravilhosa Li Jun Li que vive a diva oriental Lady Fay e também o super étnico Brad Pitt vivendo o astro do cinema mudo que cai em desgraça com o som nos filmes.
Sim, Cantando na Chuva, sim ele “referencia” e mostra também o filme numa atitude bem passivo agressiva.
Eu não sei como aguentei ficar as quase 4 horas dentro da sala de cinema vendo isso mais um monte de trailer de blockbuster ruim, só pensando que eu poderia estar vendo pelo menos uns 2 filminhos de 1h30 de duração.
Sim, minha gente, o filme é lindo, direção de arte bacana, muito dinheiro gasto com elefante, cenas de orgia, de golden shower, de elefante largando um belo barro em close, muito vômito, muita escatologia, a cara do cocainômano pré overdose, colocando tudo pra fora sem pudor.
Tô falando do filme, da direção do Chazelle sem pudor nenhum e sem vergonha pras podreiras todas.
O filme também é cheio de “piadas internas”toscas, que se você assiste uns 10 filmes por ano, vai pegar todas, nenhuma referência super elaborada, mas por exemplo, citação ao “hasta la vista, baby” e muito depois mostrar imagem do próprio filme.
Babilônia, o filme, é um bacanal escatológico pretensioso cinematográfico que se fosse mostrado em uma mini série de 10 episódios de 20 minutos talvez fizesse algum sentido.
NOTA: 🎬1/2