Não sei se você que está lendo aqui sabe mas eu adoro reality show de competição de gente que canta, tipo Americal Idol The Voice e afins.
(Inclusive já fui diretor musical de uma temporada do Ídolos aqui no Brasil)
Uma das “regras” desses programas, que vira e mexe um juiz repete pra algum cantante é: se você vai fazer uma cover, cantar alguma música conhecida de algum artista conhecido, dê a sua versão da canção, coloque o seu tempero, mas não mude radicalmente a original senão ninguém vai reconhecer e não vai poder comparar, de uma forma ou de outra.
Esse conselho ninguém deu ao Chris McKay, diretor de Renfield.
É legal fazer versões da história de Drácula, do mesmo jeito que também é legal fazer versões baseadas no livro original.
Renfield é o assistente do Drácula, lembra, um cara franzino, com cara de rato, bem tosco, que fede, realiza todos os desejos e é comandado telepaticamente por seu mestre vampirão.
Neste filme Renfield é lindo, vivido pelo Nicholas Hoult com uma maquiagem branca que só melhorou o azul de seus olhos.
Até aí tudo bem.
Só que o Renfield é quase que um super herói: forte, inteligente, rápido, ágil, um azougue.
Ele continua todo zuado, dependente do conde e agora frequenta um grupo de apoio a pessoas que sofrem abusos.
Renfield parece um filme de ação, policial, com traficantes poderosos e no meio da história tem um tal de Drácula, tadinho, em um roteiro mais enrolado, mais sem foco, cheio de histórias e personagens “importantes” que no fim a gente nem lembra do morcegão.
Pra piorar tem o Nic Cage como Drácula, que parece que estava com dor de barriga durante as filmagens de tão sem inspirado que a gente o vê no filme.
NOTA: 🎬🎬1/2